Proteção dos oceanos
© Markus Mauthe / Greenpeace
Os oceanos deveriam ser ambientes sem riscos. Áreas naturais com ecossistemas e seres vivos únicos, longe das ameaças ambientais causadas pelas indústrias.
Não é o caso. Para muitas empresas, os oceanos são a nova fronteira para aumentar os lucros: levando mais frotas de pesca industrial até áreas ricas em biodiversidade, escavando cada vez mais fundo para extrair mais combustível e minerais, utilizando-os como lixeiras para as toneladas de resíduos plásticos que produzem.
A sua ganância está a levar os oceanos ao colapso.
Não tem que ser assim. Já se começaram a dar alguns passos para a proteção das águas internacionais. Em 2023, os governos em todo o mundo concordaram com um Tratado Global para proteger 30% dos oceanos em todo o mundo.
Agora é altura de o tornarem realidade e protegerem essas áreas.
Por isso, exigimos que o Governo português e os governos de outros países:
- Ratifiquem urgentemente o Tratado Global dos Oceanos para que este entre em vigor.
- Implementem um plano para proteger pelo menos 30% das águas internacionais através da criação de santuários oceânicos, selecionando os locais de maior relevância ambiental pelos seus ecossistemas, pela biodiversidade que albergam e pelos impactos que enfrentam.
- Impeçam o desenvolvimento de novas indústrias destrutivas, como a mineração submarina, que reverteria todo o progresso na proteção dos oceanos.
Precisamos de oceanos saudáveis, e os oceanos precisam da nossa proteção.
Assina e exige a criação desta rede de santuários oceânicos no nosso planeta azul.
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